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08/11/2016

Cibersegurança é investimento

*por Gustavo Mendes

O mercado de cibersegurança no Brasil está em franca expansão. Apesar da crise, os investimentos no setor não tiveram um impacto significativo nos últimos anos. Isso porque a segurança de rede ganha cada vez mais relevância entre o empresariado brasileiro, que passa a entender o real escopo das ameaças de rede à integridade dos negócios. De acordo com o instituto de pesquisa Cibersecurity Ventures, a economia nacional movimentará até 2019 cerca de US$ 7.29 milhões para a proteção dos ambientes virtuais corporativos.

Porém, apesar da maior preocupação com o tema, os empresários ainda veem os investimentos na área como custo, o que geralmente impossibilita a equipe de TI a tomar medidas proativas para combater as ameaças de rede. Ou seja: a busca de soluções fica condicionada a seguir de forma reativa.

Pior: em muitos casos, o investimento só acontece após uma falha de segurança. Recentemente, lançamos um e-book para falar sobre ransomware no qual citamos o caso de uma fábrica de móveis que teve de interromper suas operações por mais de 15 dias após sofrer um ataque. A empresa não tinha, ao menos, uma rotina de backups, e pode ter perdido para sempre informações importantes para sua operação, como dados financeiros e a programação de equipamentos. Nesse contexto, é importante destacar outro dado da Cibersecurity Ventures, que revela um prejuízo de US$8 bilhões por ano das empresas brasileiras devido à atuação de cibercriminosos.

Por isso, tão importante quanto o aumento orçamentário nos departamentos de cibersegurança, é preciso fazer com que os empresários passem a ver segurança de rede como um investimento, ao invés de despesa. E essa quebra de paradigma só é possível com o empenho conjunto de toda a cadeia relacionada à proteção de rede, que vai desde a técnica até os revendedores e distribuidores de tecnologia, passando também pelos analistas.

Nesse sentido, costumamos dizer na Esy que nossos parceiros de revenda estão na linha de frente para provocar essa maturidade no mercado. E cabe a nós oferecer todas as ferramentas necessárias para que os mesmos alcancem essa meta. Seja tecnologia ou informação.

*Gustavo Mendes é system engineer da EsyWorld

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