Notícias

26/02/2021

Cibersegurança na área da saúde: entenda a relação com a pandemia

Cibersegurança na área da saúde: entenda a relação com a pandemia

 

O setor de saúde passou a ser mais explorado pelos cibercriminosos em razão da pandemia da Covid-19, principalmente depois que começou a receber recursos e doações de fundos governamentais. Os hackers se aproveitam da situação para aplicar golpes virtuais, usando o desenvolvimento e aplicação das vacinas como bode expiatório. 

 

É por esse motivo que nesta área, especialmente os laboratórios farmacêuticos, precisam de uma atenção especial, já que permanecerão na mira dos atacantes e dos países que usam dessa circunstância para agir com más intenções. No entanto, uma pesquisa da Accenture já indicava que este segmento viria a ser mais explorado.

 

Casos de empresas que já foram alvos na área da saúde

 

Para provar que não se trata de ficção científica, vamos mencionar dois casos, um nacional e outro internacional, que mostram empresas do ramo da saúde realmente na mira dos hackers: o do hospital Sírio-Libânes e do FBI/ Agência Nacional de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura (CISA). 

 

Em julho de 2020, o hospital informou que tentaram invadir os seus sistemas de tecnologia da informação. Para interromper o ataque, o servidor do hospital teve que ser desconectado da internet para proteger os computadores, após a investida ser detectada.

 

Em maio do mesmo ano, o FBI e a CISA informaram que hackers chineses estavam aplicando golpes virtuais a centros de pesquisa, empresas farmacêuticas e universidades norte-americanas, cujo objetivo era roubar informações sobre o desenvolvimento de vacinas e tratamentos para a Covid-19.

 

Dados de cibersegurança na área da saúde 

 

Este cenário deve ser ampliado, conforme prevê o CyberSecurity Ventures. Segundo o relatório, o setor de saúde sofrerá de 2 a 3 vezes mais ataques cibernéticos em 2021 do que os outros segmentos. Entre os motivos estão: 

 

  • Práticas de segurança extremamente inadequadas. 
  • Senhas fracas e compartilhadas. 
  • Vulnerabilidades no código que expõe os hospitais a criminosos, com a intenção de hackear tesouros de dados de pacientes. 

 

Os ataques de ransomware a organizações de saúde quadruplicarão entre 2017 e 2020 e crescerão cinco vezes até 2021, de acordo com o mesmo relatório. Para conferir outros dados, veja o artigo produzido pela AT&T CiberSecurity.

 

Essa previsão do aumento de ataques está relacionada com a interconexão. Ao mesmo tempo que beneficia as empresas de saúde, aumenta os riscos sobre a privacidade e confidencialidade dos pacientes, já que é muito difícil monitorar o fluxo de informações em todas as etapas. 


Para resolver este problema, a EsyWorld ajuda a criar uma estrutura de proteção de informações para preservar a integridade e proteger a confidencialidade das informações dos pacientes. Somos distribuidores de diversas soluções de fabricantes parceiros, para proteção de redes corporativas e ameaças direcionadas.

Comentário sobre essa notícia